quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pensando a velhice na cidade....

No exercício de cidadania, fortalecendo nossas práticas sociais através de projetos coletivos, vamos, paulatinamente conquistando melhorias.Sabemos que as conquistas são pequenas, mediante os cenários e contextos que precisam ser ajustados. Esperamos que as calçadas sejam revistas, que o trânsito se organize, que as pessoas que prestam atendimento no comércio assumam uma postura de tolerância e respeito....e esperamos muito mais. Aos poucos, vamos fazendo de nossos projetos, um projeto maior, sonhado por muitos, para que tenhamos uma cidade desejada por todos.

"Dentro de mim, lá no fundo, há reservas colossais de tempo..."(Drummond)

E assim, nosso poeta mineiro exprime o tempo vivido, o tempo que ultrapassa os anos e que se insere nas experiências de vida, nas dores sentidas, nas alegrias lembradas. São essas reservas de tempo, colossais, que permitem ao idoso/a guardar e carregar um pouco a história de todos nós. Sem o tempo guardado, não teríamos como reinventar a cidade, como reconhecer os lugares, como recuperar o vivido.

Por isso, nós, cidadãos, precisamos cuidar para que estas reservas de tempo sejam preservadas e cumpram sua missão de nos lembrar do que somos e do que fizemos. Para nos atualizar a identidade, para fazer valer a História. Cuidar de todos é um imperativo para que possamos mesmo fazer da cidade um lugar de morada, de abrigo, de aconchego.

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