segunda-feira, 2 de maio de 2011

Porque somos ainda sujeitos...



Rever pessoas, perceber seus movimentos diários e suas palavras tão próprias e sempre anunciadas.Um grupo de pesquisa nada previsível e por isso, tão enlaçado nestes anos todos. Num tempo de liquidez(em Bauman), a educação ainda resiste. Como foi dito, a morosidade dos processos de mudança na educação é uma forma de impedir a dispersão dos saberes, o desmanche das práticas seculares que ocupam os espaços escolares. É preciso mudar!E mudar, nesse momento, talvez seja mesmo continuar igual.E resistir!Pacientemente, sendo, apenas sendo escola. É preciso continuar.Como decisões que estabelecemos sem a certeza de sua eternidade, mas com a sensação de que, de alguma maneira, serão sim eternizadas em nós.

E mais uma vez, São Paulo...



Chuvas, batidas de carro, trânsito lento. Mesmo assim, sinto a cidade generosa comigo.Ali, entre estranhos, gosto de me sentir também uma estranha e me aventurar em passos de desconhecida. Mas, mesmo em sua imensidão ainda é possível virar uma esquina e se reconhecer em alguém que também ali está experimentando os mesmos espaços do anonimato. Isso me faz pensar nas trajetórias que escolhemos, nos rumos que tomamos por convicção ou nem tanto, mas que foram tomados e assumidos. Como currículo, como uma pesquisa projetada, como dados já colhidos. Como andar pela imensa SP, é assim também o percorrer uma pesquisa, uma reflexão. Surpresas que chegam, impactos que nos exigem novas lentes. E assim vamos dando conta de nossos projetos e de nossas reflexões. É preciso reconhecer o que vira a esquina.

Bem-vindo...