segunda-feira, 2 de maio de 2011

Porque somos ainda sujeitos...



Rever pessoas, perceber seus movimentos diários e suas palavras tão próprias e sempre anunciadas.Um grupo de pesquisa nada previsível e por isso, tão enlaçado nestes anos todos. Num tempo de liquidez(em Bauman), a educação ainda resiste. Como foi dito, a morosidade dos processos de mudança na educação é uma forma de impedir a dispersão dos saberes, o desmanche das práticas seculares que ocupam os espaços escolares. É preciso mudar!E mudar, nesse momento, talvez seja mesmo continuar igual.E resistir!Pacientemente, sendo, apenas sendo escola. É preciso continuar.Como decisões que estabelecemos sem a certeza de sua eternidade, mas com a sensação de que, de alguma maneira, serão sim eternizadas em nós.

4 comentários:

  1. Oi Rita,

    Adorei seu blog e a reflexão. Não estava no grupo de pesquisa na segundam infelizmente. Acredito que as reflexões tenham sido muito produtivas. Quando você diz que a escola precisa mudar e que, neste momento, talvez o mais importante seja continuar existindo, ou seja, resistir a tantas mudanças sociais, fiquei instigada e gostaria de ouvir mais. Esse debate do fim da instituição escola não é novo, né? Ele está voltando? Você acha que, existindo como ela é, não está mesmo fadada a desaparecer ou vai existir mais como uma instituição burocrática, e não cumprirá sua função social?

    Um beijo

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  2. Oi Ritinha,
    Delícia de escrita... traduz você!
    Continuemos resistindo e em busca do que Freire dizia em "ser mais".
    Sei que com a nossa convivência sinto-me mais gente!
    Valeu!
    Beijos mineiros
    Camila

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  3. Julciane, pensei nessas questões qdo estávamos, no grupo exatamente discutindo um pouco do conceito de Bauman acerca da contemporaneidade. Continuo esse pensar na postagem mais recente...foi a forma que encontrei prá continuar o papo com vc.

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  4. Camila, que esse processo de gentificação nunca tenha fim entre nós. Bjo

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