terça-feira, 29 de março de 2011

Escola não tem ponto final...


Nem para os que trabalham nela, nem para os que por ela passam. Todos carregamos em nós lembranças de escola, momentos bons e momentos de dor sentidos em algum recreio ou em alguma situação de sala de aula. É, escola é pura reticência feita de pensamentos que caminham conosco para casa, de afetos que nos acompanham pela vida, de medos e incertezas registrados em cadernos. Escola não tem mesmo ponto final.Porque não acaba no instante do sinal , no fim do período. Ela continua em nós no que sabemos, em nosso aprendizado e até e muito mais talvez, no que desaprendemos. Escola é a reticência que está presente em nossa identidade mutante, em nossas amizades perdidas e em outras, guardadas e cuidadas. Escola tem reticência. E é essa reticência que garante a sua continuidade, a sua sobrevivência num tempo de internet, de tecnologias avançadas, de encontros virtuais. Escola-reticente será um pleonasmo? Pode ser....reforça o sentido de atualização constante, de efervescência de saberes provisórios, do novo que surge com a presença de outras gerações que ocupam os lugares de aprendizes. Reticentes sempre também.... Escola , como a vida, não tem ponto final...Mesmo que seus portões fechem, mesmo que as janelas não se abram, há ali, um sentido difícil de ser mensurado. Sentido jamais perdido. Como a vida, escola se eterniza nas reticências. Sem ponto final...

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