terça-feira, 30 de agosto de 2011

E o espetáculo continua...


Jamenson, no Brasil, reforça a ideia do fim dos universais e o predomínio do singular, da performance. Até a arte sai do objeto como arte e se reduz(ou se amplia?) a um evento. Expôr-se é a palavra. Isso me faz notar no absurdo de não termos nos livrado nem melhorado, como humanos. Como em Roma, transformamos a luta, a violência em espetáculo e em fonte de riqueza material. Os lutadores ganham rios de dinheiro e a platéia, comovida, aplaude os socos no rosto. O nome disso agora é “esporte”e não se pode dizer nada contra. Afinal, “nossa, isso é antigo e chique há muito tempo nos EUA”. Pois é, desde Roma, que os imperadores agraciavam os súditos com a sua presença na arena.
É a espetacularização da violência, a performance de homens que se têm como valentes, fortes e esportistas!!! Caramba, homens fortes e valentes são os que lidam dia-a-dia para sobreviver, para manter o sonho, sem perder a ternura. Esses são os valentes e os fortes. Os que ouçam viver, apesar de todo o espetáculo da mediocridade da tal pós-modernidade.

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